quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

domingo, 23 de outubro de 2016

SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET



Protetor das pessoas que estão em perigo ou nas mãos de malfeitores


Nascido em dezembro de 1807, num povoado chamado Sallent, perto de Vic e de Barcelona, Espanha, Antônio Claret y Clara foi batizado num dia de Natal. 
Ainda adolescente, Antônio Claret sentiu um forte chamado para se colocar a serviço de Deus como religioso. Por isso, decidiu acrescentar o nome "Maria" ao seu. Ele queria, com isso, testemunhar que dedicaria sua vida a Nossa Senhora. E ele viveu uma vida extraordinária, dedicada a fazer o bem, à caridade e ao amor próximo.
Antônio Maria Claret trabalhou juntamente com seu pai numa fábrica de tecidos. Por causa de sua competência e dom de comunicação, foi convidado para trabalhos bastante rentáveis. Porém, recusou a todos por causa de sua vocação religiosa. Depois, quando tinha vinte e um anos, entrou no Seminário de Vic. Seu objetivo era se tornar monge cartuxo. Porém, um sacerdote percebeu sua vocação missionária e os dons para ser um homem de ação dentro da Igreja. Dócil ao Espírito Santo, Antônio Maria Claret obedeceu.
Antônio Maria Claret foi ordenado em 1835. Em seguida, recebeu a nomeação de pároco de sua terra natal. Ali, ficou durante quatro anos. Depois disso, foi para Roma, mais precisamente para uma entidade da Igreja chamada Propaganda Fides (Propagação da Fé) e passou a ser missionário apostólico. Neste ministério, viveu anos de árduo trabalho, dedicando-se inteiramente ao serviço pastoral na Espanha. Este seu trabalho rendeu muitos frutos para a Igreja. Por causa do êxito de seu trabalho, foi enviado para as Ilhas Canárias, uma região difícil no campo da missão, no ano 1948.
Porém, o Padre Antônio Maria Claret sentia em seu coração o ardente desejo de iniciar uma obra de alcance mais amplo. Assim, no ano 1849, junto com outros cinco jovens padres, ele fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria. Mais tarde, esta congregação passou a ser chamada de Padres Claretianos, por causa da força de seu carisma.
Pouco tempo depois da fundação da congregação, a longínqua diocese de Cuba vivia um tempo de enorme dificuldade. Estava sem bispo há quatorze anos. Assim, mesmo ano da fundação da congregação, Padre Antônio Maria Claret foi nomeado seu arcebispo. Novamente, colocou-se a serviço e ficou evidente que Nossa Senhora jamais o abandonava.
Em Cuba, passou a ser vítima constante de toda a sorte de pressões por parte de lojas maçônicas. Estas, faziam violenta oposição aos padres, e provocaram vários atentados contra a sua vida. Puseram fogo numa casa em que ele estava, misturaram veneno a seus alimentos, bateram nele várias vezes e o assaltaram à mão armada outras tantas. Porém, Santo Antônio Maria Claret sempre escapava ileso e continuava sua missão sem retroceder.
Fonte: Cruz Terra Santa
Visuais: Dibujos para catequese

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Corações Curados





Os problemas, as situações que enfrentamos machucam a gente, e então precisamos de cuidados. É como machucado, se não for cuidado, infecciona. Quanta gente infeccionada na alma, no coração, por causa das machucaduras que tiveram devido aos problemas pelos quais passaram no decorrer da vida.
Chega uma hora que a pessoa mistura o problema com o machucado, e não consegue mais enfrentar a situação em si. Fica abatida porque está ferida e espera o problema solucionar-se para então buscar a cura.
Entretanto, muitas vezes, o problema não depende de você, mas de outros. Pode ser muito doloroso o que vou dizer: Se seu marido ou esposa tem sido infiel, é claro que isso causa uma dor muito grande, você se fere e machuca.
Porém, não dá para esperar que esta pessoa deixe de ser infiel, de te trair, para você se curar e sair dessa situação, afinal isso não depende de você, depende da outra pessoa.
Deus também quer mudar essa pessoa, mas depende dela querer. Se ela não aceita e se fecha, se até foge de Deus, ela não é atingida. E como é você que tem o remédio para colocar na ferida, se não o faz, a cura não acontece.
E se for esperar o outro, você irá viver na angústia, vai tornar sua vida um desespero e cairá na frustração, na depressão, na revolta contra tudo e todos. Hoje o Senhor diz a você que existe o problema que nos machuca, nos esfola, e existe você, seu coração. Deus quer curar você para  que consiga enfrentar o problema.
Se você continuar machucado, não poderá colaborar com Deus na solução do problema que enfrenta. Pelo contrário, você se tornará apenas uma vítima dele. Sua cabeça e seus sentimentos “irão a mil”, e não conseguirá rezar e confiar como precisa. Por amor a você mesmo, deixe Deus separar a situação que você enfrenta e os seus machucados.
Deixa Ele curar você, tirá-lo dessa angústia e desse desespero, acalmar e devolver a paz que você precisa. Desta forma, poderá enfrentar, superar o problema, e assim, colaborar para a solução do mesmo!

Mons. Jonas Abib
www.cancaonova.com

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Ordenação Diaconal

Seguindo a prática das primeiras comunidades cristãs, testemunhada na Sagrada Escritura e conservada na Tradição, a Igreja continua escolhendo homens que possam exercer um ministério de serviço. Para isto, o rito essencial da ordenação diaconal é a imposição das mãos e a oração realizada pelo Bispo. Esta oração pede a Deus Pai que consagre o ordenando como diácono e que envie sobre ele os dons do Espírito Santo para que ele possa exercer com fidelidade o ministério de serviço. Nela se apresenta o que se espera de um diácono: amor sincero, solicitude para com os pobres e os enfermos, autoridade discreta, simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito Santo.

Por isso partilhamos essa alegria, pois nosso irmã Leir Oliveira, novo Diácono da Diocese de Guarabira a serviço do povo de Deus.

A ordenação foi presidida pelo nosso Administrador Diocesano D. Lucena, já se despedindo da Diocese para assumir Nazaré da Mata.







quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Nossos irmãos evangelizadores!

A paz meus irmãos!
Que bom que temos companheiros, que mesmo longe, estão sempre perto.
Este blog de catequese que recomendo, é maravilhoso.
Dá uma olhada nele!
Abraços fraternos!

https://pequeninosdorosario.blogspot.com.br/


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Afinal, o que é vocação?


 

 
Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim"vocare" (chama?). Assim vocação significachamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta q responde.

A vida de todo ser humano é um dom de Deus."Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus"(Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.

Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.

Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros.

Você é uma vocação. Você é um chamado.

Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as escolhas, encontramos:
  • Deus chama dlretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.
  • Deus toma a Iniciativa de chamar.
  • Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.
  • Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.
Vocação é o encontro de duas liberdades:
  • a de Deus que chama
  • a do Homem que responde
Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.

Vocação à existência -À vida

Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)

Vocação humana - Ser gente, ser pessoa

Foi nos dada a condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos.
Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização"'e pode-se perder a condição de pessoa humana.

Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado

Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados â fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9)

Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes:

Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo)

l Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-' se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do l Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na l secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos l deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão l do leigo "contribuem para a santificação do mundo, como fermento na \ massa'. (LG31)

Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)

É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. "Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura". (OT 11)

Vocaçãà vida consagrada  (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa)

O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo l futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.

Textos bíblicos
Mateus 25,14-30; João 14, 5 - 7
Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.

Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:
Profissão
Vocação
1 . aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. pode ser trocada3. é para sempre
4. é exercida em determinadas horas4. é vivida 24 horas por dia
5. tem remuneração5. não tem remuneração ou salário
6. tem aposentadoria6. não tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver7. vive da providência divina
8. na profissão eu faço8. ha vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.

Fonte: Catequisar

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Deus nos proteja!


E a história se repete.

Na imagem temos a representação do martírio por degolamento de Santo Perfectus, padre e mártir em Córdoba na Espanha por Mouros no ano de 850 por não renunciar sua Fé.
O islã permanece praticamente o mesmo desde então, o que mudou foi que hoje eles tem armas automáticas, mas ainda apreciam muito o degolamento.
E não duvido que mesmo na idade média existiram aqueles que a principio disseram que os muçulmanos não os faria mal algum.

Conservadorismo e Verdade


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Dom Lucena é Nomeado Bispo de Nazaré da Mata



Nesta quarta feira (13 de julho) amanhecemos com a notícia da transferência de Dom Lucena. Ele deixa nossa diocese de Guarabira e já é o bispo nomeado da Diocese de Nazaré da Mata-PE.

Um bispo é transferido sempre que o Papa julga necessária a presença dele noutra diocese, assim como os padres são transferidos sempre que o bispo julga necessário para ele um novo pastoreio.

Como isso acontece?
O bispo é chamado a comparecer na presença do Núncio Apostólico (embaixador do Papa no Brasil) e o Núncio anuncia uma nova missão para o referido bispo; pede sigilo até o momento em que o Papa, lá em Roma, anuncie sua transferência no dia tal. Tendo sido anunciado em Roma, o Bispo pode se pronunciar. Isso significa que Dom Lucena já sabia de sua transferência há algum tempo, assim como os bispos do Regional Nordeste II e o atual administrador da Diocese de Nazaré da  Mata-PE, no entanto, precisaram guardar segredo.

Dom Lucena continuará em nossa diocese de Guarabira-PB até o dia 18/09/2016 e, na condição de Administrador Diocesano as suas funções continuará praticamente a mesma. Com a saída dele, o Papa anunciará se a Diocese de Guarabira vai receber um administrador Diocesano (outro bispo interino até a nomeação do novo bispo) ou os próprios padres escolhem entre si um administrador diocesano até a chegada do novo bispo.

A diocese de Guarabira já teve administrador diocesano durante a vacância (sem bispo) entre Dom Marcelo e Dom Antônio Muniz e já teve um Administrador Diocesano entre Dom Antônio Muniz e Dom Lucena. Certamente com a saída de Dom Lucena, a diocese terá um administrador Diocesano, haja visto a tranquilidade que permeia toda a diocese.

Pe. José Carlos de Góis, CRL


segunda-feira, 11 de julho de 2016







1 – A Santa Missa é a renovação incruenta do Sacrifício Redentor de Cristo, começado na Sua Encarnação e consumado no Calvário.

1.1 – No Calvário, Jesus Cristo ofereceu-Se de um modo sangrento.
Na Missa,
 oferece-Se de um modo sacramental, debaixo das aparências do Pão e do Vinho, para continuamente aplicar a nós, que não assistimos à Sua Obra Redentora, os frutos da Sua Encarnação, do Seu Nascimento, da Sua Vida oculta e pública, da Sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão ao Céu.

1.2 – Tudo isto está contido na Santa Missa, que é, como diz S. Tomás:
«O Sacrifício incruento da Vítima novamente enviada pelo Pai para os nosso altares, para nos aplicar os merecimentos infinitos da Sua Redenção, nomeadamente através da Sua Paixão e Morte».

2 – «A Missa é o próprio Sacrifício que foi oferecido a Deus sobre a Cruz», diz o Concílio de Trento.
É oferecido de um modo místico e incruento (sem derramamento de sangue), mas tem o mesmo valor e a mesma eficácia, pois nos aplica os frutos da Redenção de Cristo, operada de uma vez para sempre pelo nosso Divino Redentor, há perto de dois milênios.

2.1 – Sendo certo que pelo Sacrifício da Missa não somos novamente redimidos, pois já o fomos pelo Sacrifício cruento da Cruz; o Concílio de Trento define, como dogma de Fé, que « são-nos todavia aplicados os preciosos frutos da Redenção do Sacrifício da Cruz, através do Sacrifício incruento da Eucaristia » 
(C. Trento XII).

3 – Na Santa Missa, o Sacerdote é Jesus Cristo, e igualmente é Ele a Vítima.
No altar, o Padre não é mais que o representante e o instrumento de que Cristo se serve, mormente para a Consagração do pão e do vinho no verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor Jesus.

3.1 – Na Santa Missa, é Deus feito Homem que Se oferece ao Pai, a Ele próprio no Seu Verbo e ao Espírito Santo, para adorar, louvar, agradecer, reparar e pedir em nosso nome, visto sermos membros do Seu Corpo Místico.

4 – «Todas as boas obras reunidas não equivalem ao Santo Sacrifício da Missa, porque são obras de homens, enquanto que a Missa é Obra de Deus.
O martírio humano [por mais valioso e doloroso que seja] não é quase nada, comparado com a Santa Missa, porque é o sacrifício que o homem faz a Deus da sua vida.

Mas a Santa Missa é o Sacrifício (supremo) que (o próprio) Deus faz do Seu Corpo e Sangue por Amor dos homens [pelo que tem valor infinito]».
(S. João Maria Vianney / Santo Cura de Ars)

5 – «Nenhuma língua humana pode expressar os enormes e preciosos frutos e graças que emanam da Celebração do Santo Sacrifício da Missa, em especial para os fiéis dignamente participantes:
O pecador encontra ali a disposição para a sua reconciliação com Deus, e o justo a sua purificação e perfeição mais amplas.

Ali, os pecados são perdoados, ao menos os veniais, os vícios afogados, as virtudes aumentadas e as insídias de Satanás são desbaratadas
».

(S. Lourenço Justiniano)

6 – «Uma só Missa pesa mais na balança da Justiça e da Misericórdia de Deus do que todas as orações e boas obras de todos os Santos e Missionários.
Uma só Missa dá mais Glória a Deus do que todos os milagres dos Santos e do que os cânticos dos Coros dos Anjos»
(Venerável Padre Matéo).

7 – «Uma maneira óptima de obtermos qualquer graça agradável a Deus, sobretudo a conversão dos pecadores, é mandar celebrar a Santa Missa em honra da Misericórdia Divina» 
(Revelou Jesus a Santa Faustina).
fonte


http://missatridentinaemportugal.blogspot.com.br/

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Renúncia


Carta de Dom Aldo
Teve pedido de RENÚNCIA aceito pelo Papa Francisco
Carta aberta aos Irmãos Bispos do Regional NE 2 da CNBB, ao Clero e ao Povo de Deus da Igreja Particular da Paraíba.
Invocando o santo nome de Deus Uno e Trino, coloco-me sob a proteção da Imaculada Virgem Maria e, em espírito de oração, discernimento e obediência, apresentei ao Santo Padre, o Papa Francisco, o meu pedido de renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese da Paraíba. Cito sumariamente alguns fatores que me obrigam a tal atitude.
1. Ao longo de 12 anos, preposto ao governo pastoral desta Arquidiocese, tentei desenvolver a missão evangelizadora e pastoral que o Senhor me confiou junto ao Clero, aos cristãos fieis, às autoridades constitucionais e às lideranças institucionais, seguindo o lema: “Há um só Corpo e um só Espírito” (Ef 4, 4).
- Minha intenção sempre se voltou à promoção da comunhão na caridade, tentando participar de forma proativa na edificação da Igreja fraterna e solidária, e da construção da sociedade com inclusão e justiça social.
- Tentei doar o melhor de mim mesmo, não obstante as sérias limitações de saúde, ademais das repercussões no equilíbrio emocional, causadas pela constante necessidade de superar conflitos inevitáveis, advindos de reações ao meu modo de ser e de agir.
2. Tomei decisões enérgicas e inadiáveis em relação à reorganização da administração, finanças e recuperação do patrimônio da Arquidiocese, sempre em sintonia com o nosso ecônomo. Embora tenha sido exitoso, desinstalei e desagradei muita gente, por razões facilmente presumíveis.
- Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais, numa ingênua misericórdia.
- Tomei posições assertivas diante de políticas públicas estruturais em vista do desenvolvimento integral de nossa gente e de nossa terra. Evitei “ficar em cima de muro”. Foi inevitável acolher reações e interpretações diferentes, independente de minha reta intenção de não me imiscuir na esfera político-partidária, e jamais almejar algum poder de ordem temporal.
3. Não tardaram retaliações internas e externas, ademais da instauração de um clima de desestabilização urdida por grupos de pressão, incluindo os que se denominaram “padres anônimos”, escudados no sigilo da fonte de informações, obtendo ampla cobertura num jornal. Matérias sobre a vida da Igreja da Paraíba, descritas em forma unilateral, distorcida, provocatória, foram periodicamente veiculadas, seguidas de comentários arbitrários por várias redes sociais.
- A exemplo, um blog divulgou carta difamatória, envolvendo o arcebispo e vários sacerdotes, arbitrariamente expostos ao escárnio público. As redes sociais encarregaram-se de espalhar comentários peregrinos e duvidosos. A presumida autora da carta responde em foro criminal.
4. A ideia obsessiva espalhada intenciona afirmar à fina força que o clero esteja dividido, que o governo da Arquidiocese esteja desestabilizado, e que, nesse contexto, o arcebispo perdeu a capacidade de coordenação e, por fim, não vale à pena ordenar padres numa igreja dividida.
5. Esse sucinto relato sobre fatos amplia-se em relatórios que eu enviei à Nunciatura Apostólica no Brasil e às demais instâncias da Santa Sé, como pedido de compreensão e ajuda, porquanto eu não tenha nada a esconder. Sabe-se que outro dossiê foi enviado às mesmas instâncias, por parte de membros do Clero e de leigos.
6. Por tanto tumulto, embora eu esteja sofrendo muito, permito-me afirmar que conservo a minha consciência em paz. Sempre estarei disposto a corrigir rumos, a reorientar passos, a confirmar êxitos alcançados, contando com a graça de Deus e também com a efetiva presença de bons padres, religiosos presbíteros e de bons leigos e leigas, qualificados como forças vivas de nossa amada Igreja Particular da Paraíba.
7. Auto-elogio e passividade não fazem parte do meu feitio. Deus sabe o que faz e o tempo é juiz da história. Minha nonna (avó) dizia: “quando alguém te caluniar e tentar destruir tua vida, tua resposta seja o silêncio e mais trabalho, não se rebaixando ao nível mesquinho do espírito da treva”.
8. Passo por duras provações, sentindo a frustração de alguns sonhos que, entanto, entrego nas mãos de Deus. Que a minha vida seja para a maior glória de Deus, não para a busca de mim mesmo e de outros interesses que não provenham do Senhor. Comigo sofrem muitas pessoas e comunidades. Todos esperam em Deus que tem saídas inesperadas para os impasses criados. Não há mal do qual Deus não tire um bem maior!
- Penso que eu não tenha o direito de provocar ou de prolongar sofrimentos ainda maiores, especialmente aos jovens que esperam servir a Deus na vida sacerdotal nesta Igreja da Paraíba que tanto nós todos amamos.
9. Creio que o melhor, pelo momento, para a Igreja Universal e para a Igreja Particular da Paraíba, seja a minha renúncia. Ante o desgaste enfrentado, sinto-me no dever de evitar comprometer a Unidade na Caridade, a expressão característica e essencial da Igreja de Jesus Cristo.
- Sinto-me fortalecido na fé, cultivando a espiritualidade eucarística e marial. O Senhor é meu Pastor. Ele não me faltará (Sl 23). Ele me dará forças, sustentar-me-á ao longo das provações, impulsionando-me a fazer o dom de mim mesmo para a continuidade da missão que Ele ainda me confia. Há muitos espaços e oportunidades. Estou disposto a buscá-los, pedindo a Deus que me mostre o lugar onde eu possa ser útil, a começar pela minha Congregação do Santíssimo Sacramento, que eu tanto amo.
10. Deixo registrado o meu pedido sincero de perdão às pessoas a quem eu tenha feito sofrer, voluntária ou involuntariamente. Cometi erros, acertei passos, estou disposto a caminhar com quem queira caminhar, construindo dias melhores para todos, superando o apego a cargos, títulos, privilégios.
- Peço perdão a Deus e perdôo os que me fizeram sofrer muito. Não há nada de oculto que um dia não venha a ser revelado e proclamado pelos tetos. Nem devemos temer quem mata o corpo, mas não o espírito (Lc 12, 1-4).
11. Passo, em obediência, o comando da Arquidiocese para um Irmão mais jovem, com forças, coragem e capacidade para tomar rumos acertados, mostrados pelo Pai de amor e misericórdia, o Senhor da vida!
- Sigo o exemplo de SS. o Papa Bento XVI, dando o espaço àquele que Deus enviar para o bem de sua Igreja.
12. Sirvo-me, pois, da 2ª Carta de Paulo aos Coríntios (2 Cor. 4, 1 ss) para expressar meus sentimentos e auspícios: “Detentores desse ministério, nós não perdemos a coragem. Dissemos não aos procedimentos secretos e vergonhosos. Conduzimo-nos sem duplicidade e não falsificamos a Palavra de Deus” (...) “Não é a nós mesmos, mas a Jesus Cristo Senhor que nós proclamamos. Mas este tesouro nós o guardamos em vasos de argila, para que o poder incomparável seja de Deus e não nosso. Pressionados de todos os lados, não somos esmagados; em impasses, nós conseguimos passar; perseguidos, mas não alcançados; prostrados por terra, mas não liquidados. Sem cessar trazemos em nosso corpo a agonia de Jesus, a fim de que a vida de Jesus seja manifestada em nosso corpo”.
13. Oro e desejo de todo o meu coração que a Igreja Particular da Paraíba prospere na ação evangelizadora e pastoral, seja fecunda na promoção da unidade interna e das obras de apostolado externo, abençoado por Nosso Senhor e por Nossa Senhora das Neves, nossa padroeira.
- Que cresça sempre mais em qualidade e em número de cristãos fiéis, que dêem testemunho do Evangelho de Jesus, pela palavra e pelos exemplos de vida, vivida na unidade e no amor. Em tudo, amar e servir, unidos a Nosso Senhor, qual ramos à videira, para que se produzam muitos frutos (cf. Jo 15, 1s).
- Deixo o território material da Paraíba. Espiritualmente, porém, a pequenina gigante, a Paraíba, nunca sairá do meu coração, agradecido pelo muito que aprendi com o espírito guerreiro, hospitaleiro e amoroso de nossa gente.
- Deixo a todos e todas, além de minha constante prece, um forte abraço, um beijo no coração e as saudades jamais saciadas, na esperança de quando em vez voltar para visitar as mil amizades sinceras e fraternas, a quem agradeço e a quem eu quero bem de verdade.
João Pessoa (PB), 6 de julho de 2016
+ Aldo di Cillo Pagotto, sss
Arcebispo Emérito da Paraíba

quinta-feira, 30 de junho de 2016

O amor se fez carne



Era uma vez o amor. Ele morava numa casa assoalhada de estrelas. Não havia luz, porque a luz é o próprio amor.
Um dia, ele quis uma casa mais bonita para si. E fez a terra. Na terra, fez a carne. E, na carne, soprou a vida, criando o homem.
Dentro do peito do homem construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante, irrequieta, insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem.
Mas o homem ficou com inveja do amor e o expulsou de dentro de si. Ele queria só para si a felicidade do amor.
E o homem começou a encher seu coração com todos os amores da terra. Buscou prazeres, riquezas, honras… Entretanto, ainda continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o pão, pois sempre tinha fome.
Inconformado, o amor vestiu-se de carne, e veio morar junto com o homem. Mas o homem não o reconheceu, e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar o suor, para ganhar comida. O amor, então, teve uma ideia: Vestiu-se de comida. Disfarçou-se em pão, e ficou quietinho. Quando o homem, faminto, ingeriu a Comida, o amor voltou à sua casa. E o coração do homem encheu-se de felicidade.
É um resumo da história da salvação. De fato, a razão de tudo é o amor de Deus por nós.
“De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Pe Queiróz

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Santos Juninos

Oi amigos.
Os Santos Juninos, são muito bem festejados no nordeste. Tanto espiritualmente quando na nossa cultura. Nada melhor do que ensinar as nossas crianças como foi a vida de cada um deles: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo.






Visuais: Amiguinhos de Deus

segunda-feira, 20 de junho de 2016

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Catequista Parafuso

O que seria um catequista parafuso?

Pode ser aquele que une,  dá força, que enfrenta as curvas mesmo que fechadas para chegar ao objetivo e pode ser aquele que se você exigir dele algo mais, se apertar um pouquinho, ele espana.

Podemos usar dessa reflexão nesse momento em que estamos vivendo na catequese, com as propostas de mudanças. Mudar dá trabalho, tira as coisas do lugar, à  princípio dá-se uma impressão de bagunça. Não é assim que acontece quando mudamos de casa. Tiramos tudo do lugar, separamos aquilo que não usamos mais para ser doado ou jogado fora. Levamos para a nova casa, somente aquilo que realmente é útil.

Quando pensamos em reestruturar nossa catequese, muita coisa precisamos deixar pra trás, não que tenha sido inútil, mas não cabe  nos tempos atuais. A catequese de inspiração catecumenal veio nos despertar para o essencial. Quando nos pede para priorizar o tempo litúrgico, os tempos fortes para a recepção dos sacramentos é porque o período páscal é 'O" tempo forte na nossa Igreja. Porém, muitos coordenadores e até padres  relutam contra isso, com algo óbvio! Continuar com os sacramentos no final do ano é prático. E hoje em dia vivemos a religião de praticidade, da frouxidão.

Outra dificuldade e entender a catequese vista como processo, não havendo brechas entre um sacramento e outro. Não fazemos catequese simplesmente para a recepção dos sacramentos. Iniciação Cristã consiste na recepção e vivência dos três sacramentos, batismo, eucaristia e crisma. Nossa meta é que Cristo seja conhecido, amado, seguido e testemunhado na vivência dos sacramentos.

Preparar bem os encontros. O papa Francisco mesmo nos orienta que precisamos usar da via da beleza, cuidando da ambientação, usamos de várias formas para transmitir a mensagem. Uma catequese mistagógica, envolvente, que crie expectativa.

Daí quando você mostra essa catequese com essa roupagem diferente, muitos catequistas espanam,  pedem sua demissão. Lembrando que se existe um "emprego" onde não se aceita demissão é na catequese. Nosso patrão quando nos convoca para esse serviço, não está equivocado. E se o Espírito Santo está suscitando toda essa transformação, precisamos acreditar que não estamos sozinhos. 

É triste perceber que em muitos lugares  o grupo de catequistas se dispersa quando se provoca mudanças. Me pergunto, cadê nossos catequistas vocacionados? Cadê nossos catequistas protagonistas? Onde estão nossos catequistas audaciosos? Onde estão nossos catequistas entusiastas? Onde estão o compromisso assumido com Deus quando disse seu SIM. Cadê a confiança nesse Espírito que nos conduz? Onde estão nossos catequistas INICIADOS?
CATEQUISTAS iniciados na fé.  Ih! será que aqui está nosso calo?

Precisamos nos fortalecer enquanto equipe para que sejamos  capazes de produzir móveis de qualidade, verdadeiras obras de arte. 

Seria oportuno a leitura da parábola assembleia na carpintaria, pra entendermos o valor de estarmos unidos, que temos nossas fragilidades, mas que Deus, o carpinteiro por excelência trabalha com nossas qualidades. E ele precisa de todas as ferramentas. Do martelo, porque ele é forte e decisivo em seus golpes. A lixa, porque ela afina e tira as asperezas, o metro pois preciso e exato.

Essa é nossa missão enquanto catequista, formar cristãos, verdadeiras obras de arte, mas pra isso, precisamos rever nossa maneira de trabalhar essa "madeira".

Imaculada Cintra
Catequista

 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Pureza!

"O uso do véu é uma disciplina que, ao longo do tempo, santificou muitas mulheres e diante do mundo secularizado e imodesto que se vive hoje ensinar as meninas desde pequenas a usar o véu pode resultar em frutos excelentes nas próximas gerações".

(Padre Paulo Ricardo)




terça-feira, 5 de abril de 2016

Jesus, nosso amigo!


Algumas frases de pessoas e santos sobre a pessoa de Jesus e sua amizade por ele:

Amigo sincero

Luiza Gosuen


Jesus, nosso amigo sincero que tem olhar de criança e um abraço acolhedor para todas as horas. Ele nos ama e só quer nossa felicidade e até quando estamos tristes, Ele nos enxuga toda lágrima...

Amparo, consolo, proteção

Mallu Moraes



Jesus, meu melhor amigo, aquele que me ampara, me consola, me protege, e nunca me abandona.

Verdadeira esperança

Sueidy Silva de Araújo


Amigo verdadeiro é só Jesus Cristo. Até mesmo as pessoas que mais confiamos podem nos desapontar, mas somente Cristo está sempre ao nosso lado, para nos ajudar, perdoar e corrigir, é Ele nossa única e verdadeira esperança!

Cruzes serão rosas

São Padre Pio de Pietrelcina





Tenha Jesus Cristo em seu coração e todas as cruzes do mundo parecerão rosas!

Seguir Jesus

Sagrado Coração de Jesus





O que me fez seguir Jesus Cristo não foi só desejo da minha salvação, mas foi o desejo de poder servi-lo eternamente.


Visual: El Rincón de Las Melli
Frases: Net

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Casa Comum, nossa responsabilidade.



Explicação do Cartaz da CFE 2016
A arte do Cartaz

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24)

Este foi o versículo que inspirou o processo de criação do cartaz dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica. 
Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso modelo de sociedade está baseado no consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o espaço em que habitamos.
Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, por exemplo, o descarte correto do lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de Deus desaparece. 
A terra alegre fica triste. No entanto, a fé em Jesus Cristo nos anima a assumirmos o cuidado com a Casa Comum como resposta ao amor incondicional que Deus oferece a cada um e cada uma de nós. Assumir esse compromisso reacende a esperança de um novo céu e uma nova terra onde habitam a justiça e o direito. 
É isso que expressa o rosto da mulher em destaque no cartaz. Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que nos orientam nessa sociedade de consumo transformem o rio poluído em água cristalina e habitado por muitos peixes, a terra seca em uma terra renovada e abundante. Com essa transformação, poderemos dançar e celebrar a esperança de que o projeto da Casa Comum não terá fim, mas continuará por gerações e gerações.

Visuais: Amiguinhos de Deus

terça-feira, 5 de janeiro de 2016