quinta-feira, 30 de junho de 2016

O amor se fez carne



Era uma vez o amor. Ele morava numa casa assoalhada de estrelas. Não havia luz, porque a luz é o próprio amor.
Um dia, ele quis uma casa mais bonita para si. E fez a terra. Na terra, fez a carne. E, na carne, soprou a vida, criando o homem.
Dentro do peito do homem construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante, irrequieta, insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem.
Mas o homem ficou com inveja do amor e o expulsou de dentro de si. Ele queria só para si a felicidade do amor.
E o homem começou a encher seu coração com todos os amores da terra. Buscou prazeres, riquezas, honras… Entretanto, ainda continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o pão, pois sempre tinha fome.
Inconformado, o amor vestiu-se de carne, e veio morar junto com o homem. Mas o homem não o reconheceu, e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar o suor, para ganhar comida. O amor, então, teve uma ideia: Vestiu-se de comida. Disfarçou-se em pão, e ficou quietinho. Quando o homem, faminto, ingeriu a Comida, o amor voltou à sua casa. E o coração do homem encheu-se de felicidade.
É um resumo da história da salvação. De fato, a razão de tudo é o amor de Deus por nós.
“De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Pe Queiróz

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Santos Juninos

Oi amigos.
Os Santos Juninos, são muito bem festejados no nordeste. Tanto espiritualmente quando na nossa cultura. Nada melhor do que ensinar as nossas crianças como foi a vida de cada um deles: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo.






Visuais: Amiguinhos de Deus

segunda-feira, 20 de junho de 2016

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Catequista Parafuso

O que seria um catequista parafuso?

Pode ser aquele que une,  dá força, que enfrenta as curvas mesmo que fechadas para chegar ao objetivo e pode ser aquele que se você exigir dele algo mais, se apertar um pouquinho, ele espana.

Podemos usar dessa reflexão nesse momento em que estamos vivendo na catequese, com as propostas de mudanças. Mudar dá trabalho, tira as coisas do lugar, à  princípio dá-se uma impressão de bagunça. Não é assim que acontece quando mudamos de casa. Tiramos tudo do lugar, separamos aquilo que não usamos mais para ser doado ou jogado fora. Levamos para a nova casa, somente aquilo que realmente é útil.

Quando pensamos em reestruturar nossa catequese, muita coisa precisamos deixar pra trás, não que tenha sido inútil, mas não cabe  nos tempos atuais. A catequese de inspiração catecumenal veio nos despertar para o essencial. Quando nos pede para priorizar o tempo litúrgico, os tempos fortes para a recepção dos sacramentos é porque o período páscal é 'O" tempo forte na nossa Igreja. Porém, muitos coordenadores e até padres  relutam contra isso, com algo óbvio! Continuar com os sacramentos no final do ano é prático. E hoje em dia vivemos a religião de praticidade, da frouxidão.

Outra dificuldade e entender a catequese vista como processo, não havendo brechas entre um sacramento e outro. Não fazemos catequese simplesmente para a recepção dos sacramentos. Iniciação Cristã consiste na recepção e vivência dos três sacramentos, batismo, eucaristia e crisma. Nossa meta é que Cristo seja conhecido, amado, seguido e testemunhado na vivência dos sacramentos.

Preparar bem os encontros. O papa Francisco mesmo nos orienta que precisamos usar da via da beleza, cuidando da ambientação, usamos de várias formas para transmitir a mensagem. Uma catequese mistagógica, envolvente, que crie expectativa.

Daí quando você mostra essa catequese com essa roupagem diferente, muitos catequistas espanam,  pedem sua demissão. Lembrando que se existe um "emprego" onde não se aceita demissão é na catequese. Nosso patrão quando nos convoca para esse serviço, não está equivocado. E se o Espírito Santo está suscitando toda essa transformação, precisamos acreditar que não estamos sozinhos. 

É triste perceber que em muitos lugares  o grupo de catequistas se dispersa quando se provoca mudanças. Me pergunto, cadê nossos catequistas vocacionados? Cadê nossos catequistas protagonistas? Onde estão nossos catequistas audaciosos? Onde estão nossos catequistas entusiastas? Onde estão o compromisso assumido com Deus quando disse seu SIM. Cadê a confiança nesse Espírito que nos conduz? Onde estão nossos catequistas INICIADOS?
CATEQUISTAS iniciados na fé.  Ih! será que aqui está nosso calo?

Precisamos nos fortalecer enquanto equipe para que sejamos  capazes de produzir móveis de qualidade, verdadeiras obras de arte. 

Seria oportuno a leitura da parábola assembleia na carpintaria, pra entendermos o valor de estarmos unidos, que temos nossas fragilidades, mas que Deus, o carpinteiro por excelência trabalha com nossas qualidades. E ele precisa de todas as ferramentas. Do martelo, porque ele é forte e decisivo em seus golpes. A lixa, porque ela afina e tira as asperezas, o metro pois preciso e exato.

Essa é nossa missão enquanto catequista, formar cristãos, verdadeiras obras de arte, mas pra isso, precisamos rever nossa maneira de trabalhar essa "madeira".

Imaculada Cintra
Catequista